sábado, 31 de outubro de 2009

O último dia de Outubro.

“Sábado a noite, tudo pode mudar...”

Não necessariamente sábado, mas todos os dias devemos olhar nossas ações, analisa-las e ponderarmos o bom e o ruim, prestando atenção para que as coisas não interfiram no bom e no ruim dos outros, pois cada um tem sua maneira de pensar e o que é bom pra mim neste momento, pode não ser bom para você.

Hoje, meu pai precisou de mim.
Todos nós precisamos uns dos outros, é uma lei da vida.
Ninguém vive sozinho,
Pois até pra nascer espinho em uma roseira
Para que ela se desenvolva,
Ela precisa da água e dos fatores ambientais favoráveis

Todos nós precisamos precisar,
Sentir, saber e enxergar
O quanto a nossa presença engrandece a vida do outro
Seja simplesmente por cedermos o nosso ouvido
Nosso abraço
Nossa palavra de consolo
E até, mais simples ainda, nossa presença
Ninguém vive sozinho

Um dia, todos nós iremos sair da vida das pessoas
Não importa de que maneira isso irá acontecer,
Pois quando o adeus for dado, acabou.

Não se preocupe em como irá fazer para sair,
O leve e lento caminhar (que se não é, deveria ser para aproveitarmos cada momento)
Se encarrega das coisas futuras
Deixe e procure sempre deixar uma marca enquanto presente está
Sendo realmente presente!
Se a porta da sala será fechada,
Se a janela será fechada ou
Se o caixão será fechado
Um dia, algo se fechará
E a vossa vontade não impedirá

Um sorriso, alegra a minha vida
Um sorriso, alegra a sua vida
Uma palavra sincera,
Um sentimento verdadeiro
Um valor

Existem coisas que parecem pequenas demais
Nesse mundo grande, onde somente as coisas grandes
Tem vez
Mundo onde todos se esquecem dos detalhes
Da sutileza do amor
Da paz

Cada dia mais Capitalista
Cada dia menos amoroso
Cada dia mais rico
Cada dia mais injusto..

Observações à vida.

Da janela do prédio aonde vou
Dentro do elevador e até da janela de casa
Eu observo
Vejo pessoas fechadas,
Vejo carros fechados,
Vejo corações fechados!

Que medo é esse?
Medo de viver?
Que prisão é essa
Onde nós mesmos nos tornamos escravos da nossa própria condição

Medo de ver, de sentir, de enxergar
Medo de sermos o que somos
Medo que as pessoas não sejam o ideal
Medo, muito medo de tentar
Sentir que pode errar e deixar de lutar

O tempo não pode voltar,
Mas abra a janela e veja
Se não for
Lá fora, outra aurora

Deixe o vento balançar seu cabelo
Deixa a chuva te molhar, mas molhar por inteiro
Deixe o amor entrar,
Pois se tiver que chorar, chore
Não vai ser o ano inteiro!

Abra a janela e observe
A globalização, a desigualdade e toda essa confusão
Te perseguem!
Não se deixe levar, pois só você é capaz de mudar
De se manter no lugar
De crescer e de transformar!

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Sou assim.

Assim eu vou, assim eu sou.
Não posso deixar que queiram, não posso querer ser mais que meu limite permite. Talvez, deixando que eu seja eu, conseguirei um rumo, trilhando um caminho. A única certeza que devo e que até posso ter, é a de que pretendo fazer o bem, não me preocupando à quem.Ter uma vida minha, espelhada em boas ações alheias, ações de quem faz o bem aos outros.Diferente da bondade, que ilumina os olhos de quem quer enxergar, a maldade só atrai, domina e ofusca a vida, as ideologias, as verdades e até o amor.Quem busca equilíbrio, quem está disposto a renovação, vive melhor, pois assim como o tempo muda de sol para chuva, o dia vira noite.. as pessoas também mudam de opinião. Expressar isso é a sutileza da vida. Mas, contudo, assim eu vou, assim eu sou!

sábado, 1 de agosto de 2009

Um pouco de mim mesma, para mim mesma.

"Vivo eu pelo involuntário, por toda emoção que o coração traduz. Mesmo quando não quero, por uma necessidade ele bate! Com isso, a única coisa que posso fazer é me entregar à vida e viver, pois quando este parar de bater, nada adiantará e nenhum esforço será suficiente. Então, eu não vivo apenas. Eu procuro ver a vida com os olhos e os sentidos do coração por saber que a razão nem sempre explica tudo."

terça-feira, 21 de julho de 2009

De ontem em diante serei o que sou no instante agora

Onde ontém, hoje e amanhã são a mesma coisa

Sem a idéia ilusória de que o dia, a noite e a madrugada são coisas distintas

Separadas pelo canto de um galo velho

Eu apóstolo contigo que não sabes do evangelho

Do versículo e da profecia

Quem surgiu primeiro? o antes, o outrora, a noite ou o dia?

Minha vida inteira é meu dia inteiro

Meus dilúvios imaginários ainda faço no chuveiro!

Minha mochila de lanches? É minha marmita requentada em banho Maria!

Minha mamadeira de leite em pó

É cerveja gelada na padaria

Meu banho no tanque? É lavar carro com mangueira

E se antes um pedaço de maçã

Hoje quero a fruta inteira

E da fruta tiro a polpa... da puta tiro a roupa

Da luta não me retiro

Me atiro do alto e que me atirem no peito

Da luta não me retiro...

Todo dia de manhã é nostalgia das besteiras que fizemos ontém

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Amigos.. esses dão sentido à vida.


Bom mesmo é ter vocês. Seja perto, seja longe; seja com um sorriso, seja com uma palavra; seja com a presença, seja com nada, porque mesmo sem dizer nada, vocês são tudo em todos os momentos.
Alguns apontam minhas falhas, outros tais são imparciais, mas coração não se engana. Ele sabe em que e em quem pode confiar..
Ter vocês é sinônimo de força, é ter sentido em tudo, é não ter sentido quando não sabemos o que dizer, o que fazer... mas tê-los, basta!
Um diz o que queremos ouvir, outros dizem o que precisamos escutar. Mas nosso coração, como já disse, sabe quem é de verdade, quem vai estar junto não importando o que venha á acontecer.
Ser o que vocês são e tê-los me engrandece, me faz ser um pouco mais a cada dia e um pouco melhor do que sou.
Eu só tenho a agradecer a existência de cada um em minha vida, com seu jeito, com sua palavra, com sua presença, com seu amor, seu carinho, seu companheirismo..O riso de vocês é o que me faz rir, o abraço de vocês é o que acalenta minha dor e o que aumenta meu amor..! Magníficos, eu os amo demais.



Temos o direito de sermos iguais quando a diferença nos inferioriza. Temos o direito de sermos diferentes quando a igualdade nos descaracteriza.

Boaventura de Sousa Santos