Da janela do prédio aonde vou
Dentro do elevador e até da janela de casa
Eu observo
Vejo pessoas fechadas,
Vejo carros fechados,
Vejo corações fechados!
Que medo é esse?
Medo de viver?
Que prisão é essa
Onde nós mesmos nos tornamos escravos da nossa própria condição
Medo de ver, de sentir, de enxergar
Medo de sermos o que somos
Medo que as pessoas não sejam o ideal
Medo, muito medo de tentar
Sentir que pode errar e deixar de lutar
O tempo não pode voltar,
Mas abra a janela e veja
Se não for
Lá fora, outra aurora
Deixe o vento balançar seu cabelo
Deixa a chuva te molhar, mas molhar por inteiro
Deixe o amor entrar,
Pois se tiver que chorar, chore
Não vai ser o ano inteiro!
Abra a janela e observe
A globalização, a desigualdade e toda essa confusão
Te perseguem!
Não se deixe levar, pois só você é capaz de mudar
De se manter no lugar
De crescer e de transformar!
sábado, 31 de outubro de 2009
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